Desistir de você é desistir da parte em mim que vive, pulsa, acredita...
É desistir dos sonhos lindos que surgiram junto com você na minha vida
É abrir mão do frio intermitente na barriga, da alegria que você trouxe quando passou a fazer parte dos meus dias...
Acho que é por isso que não consigo deixar você ir, é como uma morte, a dor da morte, o cheiro da morte
Sua presença na minha vida ilumina a parte escura, me traz a paz que preciso para continuar
Sua alegria, sua energia, seu sorriso, seu cheiro e tudo em seu corpo que me deixa bem
Desistir de lutar por nós é desistir da parte que ainda vive em mim
E me pego lutando, arranhando o piso da sala, rasgando os lençóis, quebrando a louça, jogando roupas pela janela; metáforas de uma dor insana, que tira meu sono, meu apetite, minha sede...
Porque é no aconchego dos seus braços e mergulhada no seu cheiro que me sinto em casa
Memórias
Todo mundo tem algo para lembrar. Uma viagem, a infância, cheiro de bolo espalhado pela casa, um perfume. Lembrar é revisitar cantos da alma.
quarta-feira, 18 de junho de 2014
segunda-feira, 7 de abril de 2014
Deixar Fluir
Quando um amor começa é sempre como se fosse a primeira vez
Foi assim com você. Uma afinidade instantânea. Uma aproximação inevitável, talvez marcada para acontecer.
Aquele friozinho na barriga, os olhos do outro como espelho para seu reflexo.
As intermináveis noites de entrega, prazer absoluto
E pronto, já achamos que será a última primeira vez que recomeça
Os dias ficam tão melhores, nosso humor melhora, o trânsito não incomoda, é mais tempo sonhando com aqueles olhos, sorrindo feito boba sozinha enquanto lembranças calorosas invadem os arranha-céus entre um semáforo e outro.
Um amor quando começa a gente nunca acha que o dia do fim chegará...
Até que de repente as noites de amor se transformam em noites de dor
As flores morrem. Os sonhos morrem. Mais um amor morre.
E não há explicações para tantos erros...
É apenas deixar fluir...
A vida seguir...
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Contemplando
De repente as horas de sono são substituídas por horas de amor
Os segundos são contados em batidas fortes do coração
No meio do dia um sorriso invade o escritório gelado
Um sopro de amor toma conta do seu semblante
No mundo tecnológico, o som de nova mensagem arranca um suspiro
E os lábios beijam a tela de um telefone...
E pensar na cor do sorriso, no brilho do olhar do outro
Te eleva a uma condição melhor, faz um friozinho percorrer do umbigo à garganta
Te arranca sorrisos...
Olhar mil vezes a mesma foto faz todo o sentido....
É como contemplar uma tela de Monet...
É atender ao chamado, querer cuidar, proteger o que Deus tão generosamente nos concedeu
Porque a dádiva de apaixonar-se e ver no outro a beleza de uma alma pura e repleta de amor
Traz mais cor à vida, aos dias, renova nossa energia, nos dá gás para seguir nossa caminhada pela vida...
Os segundos são contados em batidas fortes do coração
No meio do dia um sorriso invade o escritório gelado
Um sopro de amor toma conta do seu semblante
No mundo tecnológico, o som de nova mensagem arranca um suspiro
E os lábios beijam a tela de um telefone...
E pensar na cor do sorriso, no brilho do olhar do outro
Te eleva a uma condição melhor, faz um friozinho percorrer do umbigo à garganta
Te arranca sorrisos...
Olhar mil vezes a mesma foto faz todo o sentido....
É como contemplar uma tela de Monet...
É atender ao chamado, querer cuidar, proteger o que Deus tão generosamente nos concedeu
Porque a dádiva de apaixonar-se e ver no outro a beleza de uma alma pura e repleta de amor
Traz mais cor à vida, aos dias, renova nossa energia, nos dá gás para seguir nossa caminhada pela vida...
terça-feira, 30 de julho de 2013
Quem sabe o fim da história de mil e uma noites de suspense no meu quarto?
No vão da espera, na angústia da esperança, na espera
A literatura de auto-ajuda enriquece às custas de dar aos outros o que elas querem ouvir
Porque pessoas não foram programadas para ouvir algo diferente disso...
Vivemos na bolha inventada, onde tudo parece mais bonito do que realmente é
E de fora, a vida de alguns parece tão perfeitinha
E isso faz aumentar a nossa fome
Fome de nós, de você, de mim, de nós. É insano.
"A noite é muito longa e eu sou capaz de certas coisas que eu não quis fazer"
segunda-feira, 17 de junho de 2013
Maratona da Felicidade
Hoje depois de tanto tempo resolvi escrever...Começo ouvindo O Chamado, de Marina Lima
E me parece uma boa trilha para o que a minha alma anseia"Vou seguir o chamado e onde é que vai dar não sei..."
Acho que pela primeira vez não existe um chamado claro. Só uma alma já um pouco abatida, no terceiro round, lutando contra o Stallone...Ok, é um clichê, mas é assim que é. Agora. Neste momento. Aguardando o chamado. Triste? Essa palavra tornou-se tão proibida nos dias atuais, com tantos dentes aparecendo nas atualizações do Facebook... Ser normal é até perigoso. Posso ser mal falada nas redes. Então vamos embarcar nessa necessidade absurda de provar para o mundo o quanto somos felizes, realizados, temos relacionamentos incríveis, empregos sensacionais, fazemos as melhores viagens... Ufa, cansei... que maratona da felicidade. Eu tive algumas oportunidades na vida. Abandonei tudo aqui, carreira, pseudoamor, amigos, casa, cachorro e periquito e embarquei para o Canadá. Tentei não olhar para trás, mas fazia isso todo dia... Foi o que minou minha força de fazer uma vida nova, mais próxima da que acho que sempre desejei pra mim. Digo 'acho' porque sou uma metamorfose alucinante. Já quis festa de debutante, festa de casamento, ser atriz, ser repórter de TV, ter um carro, ter um apartamento, não... péra, comprar um vestido bem caro e bonito. Gastar 40% do salário em um salão de beleza, fazer tudo o que eu quero porque posso morrer amanhã. Na verdade, ando me sentindo tão tristinha que sinto seu sopro ardil à espreita... É tão ruim assim ser triste um bocado? Ou meus amigos do Facebook podem me julgar e condenar excluindo a minha página? Mas e se a excluída sou eu, literalmente? É tanta gente com frase pronta dizendo que a vida vale a pena, que lutar vale a pena... E eu sempre me pergunto: essa gente sabe mesmo o que diz?
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Grand Central Terminal NY |
No caldeirão de escolhas, aquela que o coração se acalma
Ouvindo sua música favorita ela decidiu
E pensou que nenhuma escolha é definitiva
Sempre é possível mudar, voltar, alterar a rota
E se reinventar
Nada é definitivo
A única certeza que temos é a da mudança
Tudo em constante alteração
O que se leva são as experiências
E os sentimentos.
Que criamos, que vivemos, que despertamos.
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